segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tudo é uma questão do ponto da vista!

Poucas pessoas sabem, mas temos dois tipos de visão (e não uma delas não é visão de raio X).

Temos o olhar focal e o olhar periférico. O primeiro é o que usamos para ver objetos bem a nossa frente, ou quando estamos sentados no computador olhando para a tela. O segundo é mais usado quando estamos em espaços maiores por exemplo na praia, e conseguimos perceber tudo a nossa volta sem ter que virar a cabeça.

Hoje em dia estamos mais habituados a usar a visão focal e menos a periférica, isso pode acarretar em alterações posturais, uma perda de percepção visual entre outras coisas. Por isso aqui vão algumas dicas: quando estiver andando, não olhe para o chão o tempo todo, olhe para frente e as vezes leve apenas o seu olhar - não a cabeça - para baixo. A visão periférica já vai ter escaneado antes o chão e o seu cérebro já vai saber se tem algum obstáculo, a visão focal só vai dar aquela checada quando estiver na hora.

Olhar para frente também ajuda muito na postura das costas, sendo uma das formas de evitar aquela conrcunda indesejada. Além disso, quando entramos em um local, seja uma reunião, uma festa, um bar etc. se estamos olhando para frente com a cabeça erguida vamos causar uma impressão muito melhor do que se entrar-mos nestes mesmos lugares olhando para baixo.

Afinal tudo é literalmente uma questão do ponto da vista!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um pouco de respeito seria bom!

Caros, esta manhã estava eu correndo pelo bairro, como faço diversas vezes, e quase fui atropelada por um carro. Tudo bem, estava correndo na rua - no canto não no meio - e o simpático cidadão fez questão de jogar o carro em cima de mim e apontar para a calçada, sendo que o resto da rua estava 100% livre e ele podia ter desviado algo como uns 50 centímetros da rota. Obviamente fiquei indignada e me coloquei a pensar.

Acho que quase todos nós somos motoristas, e temos que conviver com a loucura do trânsito. Os paulistas estão bem acostumados com os motoboys, mas nesta bela cidade cada vez mais temos corredores e ciclistas dividindo as pistas. O que na minha opinião é muito bom e saudável.

Portanto fica aqui o meu pedido: se vocês estiverem guiando e passarem por alguém andando/correndo/de bike na rua, dêem uma freada se possível, desviem um pouquinho, mas não joguem o carro em cima e xinguem o coitado do cidadão. Afinal se estamos na rua e não na calçada muitas vezes existem motivos - a calçada está muito irregular, esburacada etc. Não custa nada e todos vamos ficar muito mais felizes por ai. Afinal se algum pedestre for atropelado com certeza a culpa vai ser de nós motoristas!

E para nós amantes dos esportes na rua, da para usar, mas também não adianta andar no meio da rua e esperar que todos desviem.

É só usar a cabeça pessoal! Afinal do que adianta pensar no corpo se a mente não acompanha?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Arrastando os pés

Terça feira com cara de segunda... é assim que eu defino o dia de hoje! Sempre é difícil voltar ao dia a dia após um feriado!

Estava fazendo uma sessão hoje e o tema foram os "pés". É incrível como hoje em dia, ou melhor, como quase nunca pensamos nos nossos pés há não ser quando eles doem. Os pés apesar de serem pequenos tem uma das funções mais importantes do corpo: suporte!

O suporte é fundamental para a organização do nosso corpo inteiro. Se ele não está ocorrendo de forma adequada vamos acabar compensando em algum outro lugar por exemplo na lombar ou no meio das costas. Um pé que funciona de forma adequada tem o tornozelo mexendo bem, os dedos encostando no chão e a distribuição do peso por inteiro (não mais para dentro ou mais para fora). Quantos de nós não arrastamos os pés ao andar? Ou temos aquele sapato mais gasto de um lado do que do outro?

Lembrar quando fazemos uma caminhada de tocar o chão primeiro com o calcanhar e por último com a região dos dedos é um primeiro passo que podemos dar para usar esse suporte tão necessário que temos, ao invés de jogar ele para outras regiões do corpo e acabar com algum tipo de dor ou lesão. Ou se isso não for incentivo suficiente, é uma boa forma de gastar a sola do sapato por igual, e não só de um lado... o que no fim das contas pode resultar em uma boa economia.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quando a vida prega uma peça!

As vezes a vida gosta de pregar peças na gente, algumas são boas outras nem tanto, mas isso sempre me faz pensar que devemos estar de coração aberto e prontos para o que der e vier.

No espaço de 3 dias soube de 2 falecimentos, um de uma pessoa com enfisema o outro de uma com um aneurisma cerebral. E parando para pensar nestas duas despedidas me veio a certeza que sempre devemos nos despedir de forma carinhosa das pessoas, pois nem sempre vamos reencontra-las. Cuidar da saúde, física e mental cada vez é mais e mais importante, em resumo fazer o que nos deixa feliz!

Prestar atenção no corpo e no que ele está pedindo também pode ser uma dica importante, pois 90% das vezes ele nos dá sinais de que algo não vai bem! Fisicamente observar se não estamos abusando, se a postura está legal, pois o sintoma agudo em geral é o copo que transbordou e não algo que apareceu do nada. Gastar dinheiro com prevenção é uma forma extremamente inteligente de se viver, e não esperar o fundo do poço para então procurar uma ajuda!

Enfim vamos que vamos, afinal de alegrias e tristezas é que a vida é composta!!!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Para que melhorar se a gente pode piorar...

Obviamente o título deste post é uma pequena brincadeira!

Quando estamos em um quadro doloroso o nosso maior sonho é que a dor suma e a nossa vida volte ao normal. Mas infelizmente o nosso corpo muitas vezes quer o contrário, quanto mais tentamos relaxar mais tenso o corpo decide ficar e com isso a dor aumenta.

O padrão corporal que adquirimos nestes casos é um padrão de proteção, por mais que ele signifique mais dor. Quando realizamos algum tratamento com o intuito de aliviar um sintoma o corpo pode entender a mensagem de uma forma contrária: estão me tirando da minha zona de conforto e proteção, por isso vou entrar mais no meu padrão habitual, ou seja, mais dor.

Precisamos ter sempre muita calma nestes casos, assim vamos dar tempo para o nosso corpo se acostumar com os novos estímulos e compreender que os mesmos são para o bem e não para o mal. Uma vez que este acordo seja realizado o caminho para o alívio é mais rápido e satisfatório.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Afinal o que é esse tal de Rolfing...

Muitas pessoas me perguntam qual o meu trabalho. A resposta Rolfista vem acompanhada diversas vezes por um ponto de interrogação... Golfista e golpista já foram motivo de muitas piadas... 


Portanto decidir escrever um pouco sobre esta técnica tão pouco conhecida, mas que pode ser benéfica para muitas pessoas!



O Rolfing é um método, que busca equilíbrio e conforto corporal, através de uma terapia manual e educação pelo movimento.
Podemos dizer que o método Rolfing é uma terapia da gravidade. A gravidade é uma força que atua ao longo de toda a nossa vida, e ao nos relacionarmos com ela criamos adaptações posturais e de movimento que organizam a nossa individualidade e a nossa relação com o mundo. Fatores como coordenação motora, simetria e orientação espacial determinam como criamos eixos na gravidade para nosso equilíbrio.
O corpo humano é sempre adaptativo e para manter a sobrevivência criamos compensações para manter o fluxo da vida. Todos nós desde a mais tenra idade passamos por impactos que influenciam nossa adaptabilidade. Desde as primeiras quedas infantis, até acidentes e traumas, podem influenciar a maneira como nos adaptamos. Algumas adaptações podem ser feitas com grande sucesso nos levando ao equilíbrio, e outras ao contrário podem nos desequilibrar causando desconforto físico, gerando dores crônicas, má postura, desvios de coluna, baixa de energia entre outras tantas coisas que não cabe aqui enumerar.
Restaurar o equilíbrio do corpo na sua relação com a gravidade é o que propõe o método Rolfing.
Ida Rolf, a criadora do método, era PhD em bioquímica pela Universidade de Columbia, e pesquisou e estudou a relação do corpo humano com a gravidade, sendo a primeira cientista a chamar atenção do papel do tecido conjuntivo na organização dos espaços corporais e na biomecânica do movimento na relação com a gravidade.
O tecido conjuntivo ou fascia é o tecido que interliga todas as estruturas do corpo, e foi chamado por ela de órgão da estrutura. É através deste tecido que o corpo organiza linhas de transmissão de peso para se equilibrar na gravidade. Os impactos sofridos pelo corpo chegam primeiro a esse tecido para depois serem transmitidos aos músculos, ossos, e órgãos internos. Por ser o tecido conjuntivo primário na organização da forma e do movimento do corpo, é através do seu reequilíbrio espacial e funcional que o Rolfing restaura a saúde estrutural do corpo.
Enquanto uma terapia manual o Rolfing tem um toque único, capaz de mudar a forma do corpo, desfazendo lesões e fixações do tecido conjuntivo potencializando a harmonia e a vitalidade corporal. Enquanto um método de educação do movimento trabalha a auto percepção, e a relação do individuo com as sua funções primordiais e a sua relação com os espaços que ocupa em sua vida cotidiana.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Novembro = Novos movimentos

Novembro chegou e rapidamente o fim do ano esta aí.
Com ele a tendência de começar a deixar as coisas para o ano que vem...

Mas a minha opinião é bem contrária: mova-se, crie projetos novos, encare desafios, não deixe que a preguiça e o cansaço do final de ano vençam. Seu corpo e a sua mente vão agradecer.

Saia para caminhar, correr, encontrar os amigos, cuidar do corpo e da mente, enfim coragem!
No meu consultório falo muitos aos meus clientes: precisamos ter a consciência do que estamos fazendo e conseguir mudar os hábitos adquiridos, assim vamos ter um corpo e uma mente prontos para o que der e vier!

Que venha o fim do ano com seus desafios!